A endometriose se caracteriza pela presença de células semelhantes ao endométrio fora do útero, gerando um processo inflamatório crônico estimulado pelo estrogênio. Sendo assim, é uma doença do período fértil feminino (presença dos hormônios), tendendo a resolução na menopausa.
Apesar do local mais acometido ser a pelve, a endometriose pode acometer locais a distância também, variando muito os sintomas conforme a localização dos focos da doença.
Os sintomas mais comuns são cólicas menstruais intensas (dismenorréia), dores pélvicas, dores lombares no período menstrual, dor a relação sexual (dispareunia), dor ao evacuar (disquezia) e distensão abdominal em período menstrual exagerada, dor ao urinar (disúria), infertilidade, entre outros.
Um dos pilares do tratamento da endometriose é o tratamento hormonal. Eles podem ser realizados com uma gama variada de hormônios e sua escolha deve obedecer a individualidade de cada mulher junto ao expertise do profissional especialista.
O objetivo do tratamento clínico é o controle dos sintomas e devolução da qualidade de vida da mulher. Eles não tem como objetivo a redução ou extinção dos focos de endometriose.
Os hormônios com maiores níveis de evidência para tratamento da endometriose são o Dienogeste e Gestrinona. O primeiro em uso oral e o segundo podendo ser oral, transdérmica e vaginal.
Além destes, outras formas de controle hormonal podem ser realizadas com análogos do GnRH, DIU com levonorgestrel, anticoncepcionais combinados. Anel vaginal ja possui um menor nível de evidência frente aos anteriores citados.
Lembrar que todos os tratamentos devem conter os 3 pulares:
- 1: tratamento hormonal;
- 2: dieta anti-inflamatória;
- 3: atividades físicas regulares;
Sempre fazer o acompanhamento por profissionais especialistas e com experiência no tratamento.
Busque sempre o seu melhor tratamento! Sentir dor não é normal!