Endometriose Intestinal – Parte 1

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Endometriose Intestinal

A endometriose é a presença de células semelhantes ao endométrio fora da cavidade uterina. Quando falamos em endometriose intestinal, tais células encontram-se na parede do intestino, e assim como o endométrio normal, elas respondem aos hormônios gerando um grande processo inflamatório no local.

Endometriose intestinal pode ser dividida em superficial e profunda, e nem sempre seu tratamento é cirúrgico.

Seus principais sintomas são constipação intestinal, distensão abdominal, episódios de diarréia, dor abdominal, tenesmo (sensação falsa de vontade de evacuar) e dor pélvica.

Fazendo um diagnóstico no início, os tratamentos clínicos são possíveis com hormônioterapia, dieta antiinflamatória e atividades físicas regulares. Porém o tratamento clínico não tem o poder de regredir o tamanho dos nódulos intestinais. Eles conseguem mante-los inalterados e inativados, aliviando a dor e impedindo a progressão.

Outro detalhe importante é a associação entre a endometriose no intestino com a presença de endometriose em outra localização. Ou seja, diagnosticada a endometriose intestinal, provavelmente está relacionada a presença de outros focos em outros locais.

Em alguns casos existe necessidade de tratamento cirúrgico. O objetivo da cirurgia é retirar todos os focos de endometriose, e dessa forma, regredir a doença com ressecção dos nódulos macroscópicos.

Durante o tratamento cirúrgico de endometriose intestinal podemos utilizar 3 técnicas: o shaving intestinal, a ressecção discóide e a ressecção segmentar.

Falaremos nos próximos temas sobre cada uma delas.

Em ordem de extensão de cirurgia temos a mais simples o shaving, seguido pela discóide e por ultimo a segmentar. Porém temos também maior chance de recidiva de doença local quanto menor a ressecção, ou seja, shaving possui maior chance de recidiva a ressecção discóide, e essa maior recidiva que a ressecção segmentar.

Busque sempre um especialista para seu tratamento.

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